Steve Jobs
- Direção: Danny Boyle
- Duração: 122 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: EUA/Inglaterra
- Ano: 2015
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
Um dos fundadores da Apple, Steve Jobs (1955-2011) já foi tema de uma cinebiografia de pouco valor estrelada por Ashton Kutcher, em 2013. O roteiro do novo filme, assinado por Aaron Sorkin (de A Rede Social), não tem a pretensão de abranger a vida inteira de Jobs. Por meio de apenas três episódios profissionais, o longa-metragem consegue transmitir sua personalidade irrefreável. Os ambientes são os bastidores das apresentações do primeiro Macintosh (1984), do caríssimo computador NeXT (1988) e do iMac (1998). Jobs, em uma atuação cheia de som e fúria de Michael Fassbender, é visto como um cara arrogante, egocêntrico, exigente — e não menos visionário. Da desconfiança em relação à paternidade de sua filha ao conflituoso relacionamento com Steve Wozniak (Seth Rogen), seu parceiro na Apple desde os primórdios, a história passa a limpo a trajetória de cartorze anos de Jobs enfocando seus fracassos e dissabores, sempre acompanhados de perto pela executiva de marketing interpretada por Kate Winslet. Na profusão de palavras criadas por Sorkin, o diretor Danny Boyle (Quem Quer Ser um Milionário?) conduz a trama como se uma bomba-relógio estivesse prestes a explodir. Estreou em 14/1/2016.