SP-Arte: galerias paulistanas
Resenha por Tatiane de Assis
O prolífico universo artístico paulistano conta com cerca mais de sessenta representantes no evento. O setor geral, que reúne o maior número de expositores, brilha com galerias jovens — como Adelina, Janaina Torres e Houssein Jarouche — e consagradas, a exemplo de Luisa Strina, Millan, Raquel Arnaud, Fortes D’Aloia & Gabriel e Nara Roesler. Essa última exibe a obra Metacromo: Abaporu Depois de Tarsila (2018), de Vik Muniz. A Fortes D’Aloia & Gabriel destaca em seu ambiente a foto Mirante #6 (2004), de Mauro Restiffe. Ela reserva um espaço de 27 metros quadrados, com paredes pintadas de cores vibrantes, apenas para a dupla de grafiteiros OSGEMEOS. “Ali eles mostram quatro criações inéditas”, adianta a galerista Márcia Fortes. Há ainda outros destaques de São Paulo no festival. Em Repertório, área sob a responsabilidade do curador Jacopo Crivelli, a galeria Marcelo Guarnieri revisita a produção do pintor e desenhista Luiz Paulo Baravelli, conhecido pela série Caras, exibida na Bienal de Veneza de 1984. Já a Almeida & Dale investiga a trajetória da gaúcha Ione Saldanha (1919-2001), que utilizava em seus trabalhos suportes como bambus, ripas e bobinas.