Em Releituras da Natureza-Morta, nova exposição da Carbono Galeria, quinze trabalhos foram criados por artistas como Carlito Carvalhosa, Waltercio Caldas, Angelo Venosa e Laura Lima com o objetivo de apresentarem visões contemporâneas e pessoais sobre natureza-morta. A proposta da curadora Ligia Canongia – responsável também pela exposição Imaterialidade, em cartaz no Sesc Belenzinho até dia 27 – é expandir o conceito do gênero e trazer a temática para os dias atuais. Chega de frutas, louças e instrumentos musicais pintados em telas com cores escuras. A natureza-morta é agora representada em obras como Nomad Patterns, da chilena Livia Marin, na qual porcelanas clássicas com estampas chinesas são derretidas. Outro exemplo é a obra Frango, do carioca Bruno Dunley, que a partir de moldes de todos os ossos de uma galinha, cria esculturas em bronze em tamanho real. Matéria-prima da galeria, as obras expostas são edições, trabalhos pensados de maneira que possam ser reproduzidos. É desta maneira que trabalhos de grandes artistas podem estar em dois lugares ao mesmo tempo e virarem acessíveis para diferentes tipos de bolso.
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