Que Viva Eisenstein! – 10 Dias que Abalaram o México
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- Direção: Peter Greenaway
- Duração: 105 minutos
- Recomendação: 18 anos
- País: Holanda/ França/Bélgica/Finlândia
- Ano: 2015
Resenha por Miguel Barbieri Jr.
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![Que Viva Eisenstein! - 10 Dias que Abalaram o México: o diretor Que Viva Eisenstein! - 10 Dias que Abalaram o México: o diretor](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/06_eisenstein_in_guanajuato_by_peter_greenaway_produced_by_submarine_fu_works_and_paloma_negra-submarine_2015-jpg.jpeg?quality=70&strip=info&w=928&w=636)
Em 1931, o russo Sergei Eisenstein (papel de Elmer Bäck) chegou a Guanajuato, no México, depois de virar uma celebridade cinematográfica por causa de seus três filmes, A Greve, O Encouraçado Potemkin e Outubro. Patrocinado por comunistas americanos, encantados com seu talento, o diretor desembarcou para filmar Que Viva México!. A partir daí, o cineasta Peter Greenaway imaginou como teria sido sua estada na comédia Que Viva Eisenstein! — 10 Dias que Abalaram o México. Visto como um adulto mimado, egocêntrico e dado a extravagâncias, Eisenstein (1898-1948) se aproximou além da conta de seu guia local, Palomino Cañedo (Luis Alberti), um homem casado e pai de família que, percebendo a fragilidade afetiva do visitante, o seduziu. Vanguardista, Greenaway mistura registros reais numa trama de montagem ágil e sequências sexualmente pesadas. Trata-se de um trabalho autoral, transgressor, debochado e sem a intenção de ser legitimamente biográfico e, por tudo isso, causou sério desconforto na Rússia. Estreou em 21/1/2016.