Os Mercenários 3

- Direção: Patrick Hughes
- Duração: 126 minutos
- Recomendação: 14 anos
- País: EUA/França
- Ano: 2014
Resenha por Miguel Barbieri Jr.














Sylvester Stallone descobriu a fórmula e agora dá-lhe mais do mesmo em Os Mercenários 3. O primeiro episódio foi um fiasco, mas se deu muito bem nas bilheterias. No segundo, Stallone acertou na receita de juntar ação e humor ao voltar a unir velhos nomes do gênero, como Chuck Norris e Jean-Claude Van Damme. Quis inovar neste terceiro longa-metragem da franquia, e o resultado ficou frouxo nos risos e genérico na aventura. A sequência inicial, por exemplo, é um pretexto para “ressuscitar” o astro Wesley Snipes, que está preso quando a trupe de Barney Ross (Stallone) o resgata. Do bando de mercenários veteranos, fazem parte Lee (Jason Statham), Gunnar (Dolph Lundgren), Road (Randy Couture) e Caesar (Terry Crews). Mas, para a nova missão — procurar um ex-parceiro que virou traficante de armas (papel de Mel Gibson) —, Ross dispensa os antigos colegas e sai pelo mundo recrutando sangue novo. Entre eles estão os atores Kellan Lutz e Glen Powell. Stallone queria contentar a plateia jovem colocando os bonitões na linha de frente, mas não deu certo. A graça vem, justamente, do (re)encontro de gente da velha guarda, como Arnold Schwarzenegger, Harrison Ford (substituindo Bruce Willis) e Antonio Banderas, responsável pelas melhores tiradas. Contudo, com um roteiro anêmico e cenas de explosão datadas da década de 80, o museu de novidades de Stallone deve fazer sucesso e engordar seu cofrinho — um quarto capítulo já está a caminho. Estreou em 21/8/2014.