O Protetor, de 2014, valia apenas pela presença magnética do astro Denzel Washington. O mesmo ocorre com a dispensável sequência, O Protetor 2, que nada acrescenta à carreira do ator, vencedor de duas estatuetas do Oscar. Ele volta ao papel de Robert McCall, um justiceiro com gana de proteger os fracos e oprimidos. Vivendo sob nova identidade e morador de um condomínio em Boston, decide dar uma força para um jovem envolvido com traficantes (papel de Ashton Sanders). Também usa seu poder e força para se vingar de uns executivos que abusaram de uma moça e, trabalhando como motorista particular, tenta ajudar um cliente idoso a achar um parente. Lá pela metade da trama, o roteiro ajusta o foco e, no reencontro com um “fantasma” do passado, o protagonista fará um acerto de contas. Trata-se, enfim, daquele tipo de atração com sabor de déjà-vu — seja pelas genéricas cenas de ação, seja pelo desfecho para lá de previsível e arrumadinho. Direção: Antoine Fuqua (The Equalizer 2, EUA, 2018, 121min). 16 anos. Estreou em 16/8/2018.
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