Jogando Com Prazer
- Direção: David Mackenzie
- Duração: 97 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA
- Ano: 2009
Resenha por Miguel Barbieri Jr


Ashton Kutcher está querendo se livrar da eterna imagem de garotão cuca-fresca impressa em comédias como Cara, Cadê meu Carro? e Jogo de Amor em Las Vegas. A primeira empreitada foi em 2004, no suspense Efeito Borboleta. Recentemente, o astro marcou presença no drama Por Amor e volta ao gênero aqui numa tentativa de reeditar os conflitos de Gigolô Americano (1980). Ele atua como o Nikki, um jovem sarado e boa pinta que, sem residência fixa em Los Angeles, pula de casa em casa como quem troca de camiseta. Seu objetivo é tirar proveito de mulheres mais velhas, que bancam suas despesas e ainda lhe oferecem cama, comida e roupa lavada. Instalado na mansão da advogada Samantha (Anne Heche), Nikki pisa na bola com a amada e, na sequência, joga seu charme para uma descolada garçonete (papel da russa Margarita Levieva). Embora rejeite, sensatamente, o happy end, o roteiro caminha para uma manjada lição de moral. Em cenas de sexo bastante ousadas, Kutcher tira a roupa sem pudor e se esforça para convencer. Seu poder de persuasão, contudo, vem mais da expressão corporal e menos da imersão dramática.
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