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Jacqueline

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Da Redação
Atualizado em 29 dez 2016, 12h43 - Publicado em 25 nov 2016, 18h51
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    Depois de Gota d’Água [A Seco] e Os Arqueólogos, o encenador Rafael Gomes fechou o profícuo ano de 2016 com o drama Jacqueline, livremente inspirado na trajetória da violoncelista inglesa Jacqueline Du Pré (1945-1987). Também responsável pelo texto, Gomes, no entanto, se espelha visivelmente em outro de seus recentes espetáculos, o consagrador Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams. Aqui, a protagonista é uma instrumentista de renome (interpretada por Natália Lage), que sempre injetou conflito na existência tranquila da irmã, Hilary (papel de Arieta Corrêa), tal qual as personagens Blanche e Stella da outra peça. Desde criança, a moça do título se mostrou um prodígio. Casada com o maestro Daniel Barenboim (representado por Daniel Costa), ela conheceu a vida adulta sufocada pelo avassalador domínio da música, capaz de deteriorar sua identidade. Hilary, por sua vez, assumiu o posto de coadjuvante da irmã, casou-se com um homem simples (papel de Fabricio Licursi) e, vivendo no campo, pariu um filho atrás do outro. A rivalidade entre as duas se evidencia quando a famosa descobre sofrer de esclerose múltipla, doença que comprometerá seus movimentos e matará sua arte. Gomes usa a dualidade entre a vocação e o talento para discutir questões mais corriqueiras dos mortais, como inveja, insegurança e traição. Para isso, o diretor conta com um quarteto de atores que humaniza, cada um à sua maneira, os personagens. Natália e Costa alcançam bons momentos, mas é na economia das interpretações de Arieta e Licursi que da simplicidade e da leveza se faz a arte, e um grande exemplo é a deslumbrante cena final. Estreou em 2/12/2016.

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