File – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

Resenha por Julia Flamingo

Em sua 18ª edição, o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), que acontece anualmente no Centro Cultural Fiesp, foi expandido para o CCBB. Divididos entre os dois endereços, os quase 400 trabalhos promovem experiências imersivas. São instalações animadas, muitas vezes interativas, jogos eletrônicos e vídeos que compõem uma ótima opção de passeio tanto para adultos quanto para famílias com crianças. No prédio da Avenida Paulista, Black Hole Horizon, do alemão Thom Kubli, ganha destaque. Ali, três cornetas de gramofone materializam sons em bolhas de sabão. Também impressiona, pela atmosfera iluminada, a obra The Breathing Cloud, da holandesa Dorette Sturm. Uma nuvem gigante e solitária emite luzes rosadas enquanto solta suspiros. Já o CCBB foi tomado pelas obras do belga Lawrence Malstaf, no projeto File Solo. No local, as pessoas entram num olho de furacão em Nemo Observatorium, um ambiente cilíndrico transparente rodea do por partículas giratórias. Em Shrink, o (corajoso) visitante é, literalmente, embalado a vácuo.

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