Distrito 9
- Duração: 112 minutos
- Recomendação: 16 anos
- País: EUA/Nova Zelândia
- Ano: 2009
Resenha por Miguel Barbieri Jr








Diretor desconhecido e elenco idem conseguiram atrair multidões aos cinemas americanos, o que tornou este thriller de ficção científica o mais surpreendente sucesso da temporada — custou 30 milhões de dólares e rendeu, até agora, mais de 180 milhões nas bilheterias mundiais. Peter Jackson, da trilogia O Senhor dos Anéis, apostou no talento emergente do cineasta e roteirista sul-africano Neill Blomkamp, de 30 anos, e produziu o primeiro longa-metragem do rapaz. Um argumento intrigante, a condução enérgica e ideias radicais destacam-se em meio a algumas mesmices, como, por exemplo, dar uma cara de vídeo doméstico e documental à fita. Ambientada no futuro, a trama mostra como Johanesburgo, na África do Sul, convive há vinte anos com alienígenas. Os extraterrestres, apelidados de camarões pela semelhança com o crustáceo, vivem como animais em favelas (o distrito 9 do título) e são tratados na base da violência. Para trazer a paz de volta à cidade, decide-se segregar os invasores numa área a 200 quilômetros dali. Mas, encarregado dos despejos, o agente Wikus Van der Merwe (papel do estreante Sharlto Copley) é infectado por um fluído que irá, aos poucos, transformá-lo em E.T.