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Conspiração Americana

Comida & Bebida, Lazer & Cultura, Shows & Noite.

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2016, 16h47 - Publicado em 3 Maio 2012, 14h22
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    Resenha por Miguel Barbieri Jr.:

    Na década de 70 não havia páreo para a beleza de Robert
    Redford. Galã de “Nosso Amor de Ontem”, “Golpe de Mestre” e “O Grande Gatsby”, Redford se consagrou atrás das câmeras em
    1981 — seu longa-metragem de estreia, “Gente como a Gente”,
    recebeu quatro prêmios no Oscar, entre eles o de melhor filme
    e direção. Sem abandonar as interpretações nem a liderança do
    Festival de Sundance, o ator dirigiu mais seis fitas, algumas delas
    fraquinhas, como “O Encantador de Cavalos” (1998) e “Lendas da
    Vida” (2000). O drama de tribunal Conspiração Americana,
    sua sétima empreitada, marca um dos melhores momentos de
    Redford no posto de cineasta. Trata-se de uma trama inspirada
    em um fato verídico e, embora se refi ra à história dos Estados
    Unidos, a romantização da realidade ganha apelos emocionais
    para qualquer plateia.
    Veterano da Guerra Civil Americana, o advogado Frederick
    Aiken (James McAvoy) tem uma batata quente nas mãos. Soldado
    da União, que venceu a guerra, ele precisa defender num tribunal
    militar uma partidária dos inimigos confederados. Ela é Mary Surratt (Robin Wright), dona de uma pensão onde, em 1865, se
    reuniu um grupo de conspiradores sulistas, entre os quais seu fi lho
    foragido. Eles foram responsáveis pelo assassinato do presidente
    Abraham Lincoln, do vice Andrew Johnson e do secretário de
    estado William Henry Seward. Mary pode ter tomado parte no
    complô e, se condenada, será enforcada. Com a opinião pública
    de olho e um júri de cartas aparentemente marcadas, teria alguma
    chance de absolvição essa mãe católica e de olhar inocente?
    Conduzida sobriamente, a empolgante narrativa não transforma
    a protagonista em heroína nem toma partido no julgamento.
    Deixa o espectador tirar a própria conclusão. O caso jurídico e sua
    personagem já haviam rendido produções irrelevantes. Redford e
    o roteirista James Solomon levaram anos até chegar ao ponto ideal,
    e a maturação só fez bem ao filme. Estreou em 04/05/2012.
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