A trilogia, iniciada em 2015 com Cinquenta Tons de Cinza, chega ao derradeiro capítulo. Boa notícia: Cinquenta Tons de Liberdade é bem melhor do que o segundo filme, Cinquenta Tons Mais Escuros (2017). Desta vez, a química entre os protagonista funciona, as cenas eróticas voltam a ter alta voltagem e há instigantes subtramas, como os momentos de suspense com a reaparição do ex-chefe de Ana e uma discussão do casal sobre ter filhos ou não. Um momento, em especial, deve causar frisson entre fãs de Jamie Dornan: Ana espalhando sorvete pelo corpo do marido em clima bastante sensual. O problema, contudo, é que tudo isso vem apresentado superficialmente. A embalagem tem boa qualidade, mas fica a sensação de um longa-metragem feito de retalhos. Na trama, Anastasia (Dakota Johnson) vive seu conto de fada ao casar com o bilionário Christian Grey (Jamie Dornan). Depois da lua de mel em Paris, eles retomam a vida a dois em Seattle e… os problemas começam. Controlador, ciumento e possessivo, Grey contrata um segurança para escoltá-la e entra em atritos com a esposa, que quer voltar a trabalhar em sua editora. Direção: James Foley (Fifty Shades Freed, EUA, 2018, 105min). 16 anos. Estreou em 8/2/2018.