Atentado ao Hotel Taj Mahal

Resenha por Miguel Barbieri Jr.

Em 26 de novembro de 2008, um grupo de terroristas cometeu vários atentados em Mumbai, na Índia. Um deles é mostrado, com altas doses de ficção, em Atentado ao Hotel Taj Mahal. Para dar humanização (forçada) às vítimas, foram criados dois protagonistas, interpretados pelos famosos Armie Hammer (Me Chame pelo Seu Nome) e Dev Patel (Lion). O restante do elenco faz, praticamente, figuração. O início mostra a chegada do arquiteto americano David (Hammer) com sua mulher (Nazanin Boniadi), de ascendência árabe, o filho recém-nascido e a babá dele ao suntuoso Hotel Taj Mahal. Eles formam a rica família de comercial de margarina. Na outra ponta se encontra o garçom Arjun (Patel), o indiano humilde que dribla as dificuldades econômicas para sustentar a casa. Os terroristas, então, invadem o saguão atirando e corpos começam a se espalhar pelo chão. No restaurante, Arjun tenta levar os hóspedes para uma sala à prova de bala. Há um eficiente clima de tensão, mas daqueles encontrados em thrillers genéricos. No formato de filme de ação para registrar um triste episódio trágico na Índia, porém, o longa cheira a caça-níquel de gosto duvidoso. Direção: Anthony Maras (Hotel Mumbai, EUA/Austrália/Índia, 2018, 123min). 16 anos. Estreou em 11/7/2019.

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