Assalto ao Banco Central
- Direção: Marcos Paulo
- Duração: 101 minutos
- Recomendação: 12 anos
- País: Brasil
- Ano: 2011
Resenha por Miguel Barbieri Jr











Esperava-se mais desse drama policial que tenta reproduzir o mais notório e milionário roubo a um banco no Brasil. Ocorrido em Fortaleza em 2005, o crime foi planejado e executado por uma quadrilha de mais de trinta pessoas (reduzidas a uma dezena no longa-metragem). O saldo: quase 165 milhões de reais foram levados do caixa-forte do Banco Central, roubados através de um túnel de 84 metros. Em sua estreia no cinema, o ator e experiente diretor de TV Marcos Paulo conta com elenco famoso e um roteiro por vezes engenhoso, que, através de vaivéns, rememora a façanha dos bandidos. O tom hollywoodiano e a falta de autenticidade das situações colocam quase tudo a perder. Estereótipos e trilha sonora grandiloquente também abundam. Cabeça da operação, o misterioso Barão (Milhem Cortaz) contrata Mineiro (Eriberto Leão), recém-saído da prisão, para colocar o plano em prática. A eles se juntam um engenheiro (Tonico Pereira) e operários para dar início às escavações. O filme segue fluente até mais da metade. Quando flerta com o cinema estrangeiro de ação e suspense, na linha de “O Plano Perfeito” e “Efeito Dominó”, seus limites ficam ainda mais evidentes. Surpresa do elenco, Vinícius de Oliveira (o menino de “Central do Brasil”) interpreta um divertido evangélico efeminado. Estreou em 22/07/2011.