Governo federal investiga caso de cachorro que morreu em voo de SP

Companhia aérea suspendeu serviço de transporte de animais no porão da aeronave

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 24 abr 2024, 17h10 - Publicado em 24 abr 2024, 17h08

joca-morte-gol-investigacao — O engenheiro João Fantazzini e Joca (Redes Sociais/Reprodução)

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, anunciou nesta quarta-feira (24) a abertura de uma investigação federal sobre o caso do golden retriever Joca, que morreu durante viagem aérea pela Gol, saindo do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para Fortaleza.

Segundo o ministro, a pasta e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) criaram um grupo de trabalho para esclarecer o caso. “A Anac já oficiou a companhia aérea Gol para prestar os devidos esclarecimentos. Não vamos admitir que episódios como esse voltem a se repetir”, afirmou Silvio Costa.

A empresa aérea suspendeu a oferta de transporte aéreo de cães e gatos realizada no porão das aeronaves por trinta dias. Os clientes que contrataram o serviço serão restituídos ou poderão postergar a viagem.

O caso aconteceu nesta terça-feira (23), quando o tutor do cachorro João Fantazzini o embarcou através da GolLog. A viagem seria realizada de Guarulhos para Sinop, no Mato Grosso. Porém, ao chegar no destino final, ele recebeu a notícia que Joca havia sido enviado para a capital cearense por conta de uma falha operacional.

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Ao ser informado do erro, João optou por retornar para São Paulo e reencontrar o animal. Em Guarulhos, ele foi informado pela empresa do falecimento de Joca e o recebeu sem vida dentro da caixa de transporte.

Em entrevista ao g1, o tutor informou que entregou para a Gol um atestado veterinário que constava que o cachorro suportaria uma viagem de até duas horas e meia. Joca realizou um traslado total de cerca de oito horas.