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Protesto da CUT na Paulista reúne 41 000 pessoas, diz Datafolha

Para lideranças, no entanto, mais de 100 000 manifestantes estiveram presentes no ato desta sexta-feira. PM fala em 12 000

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h42 - Publicado em 13 mar 2015, 23h12

O ato convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) nesta sexta-feira (13), na Avenida Paulista, reuniu cerca de 41 000 pessoa, de acordo com estimativas do Datafolha. As lideranças do ato, no entanto, afirmam que mais de 100 000 manifestantes estiveram presentes. Já a PM fala em 12 000 participantes. Não houve registro de tumulto durante as cinco horas de protesto.

+ Manual de conduta para o protesto de domingo circula na internet

Além dos sindicalistas da CUT, outras entidades também se mobilizaram. Estavam presentes professores estaduais ligados à Apeoesp (sindicatos dos professores do estado), estudante da União Nacional dos Estudantes e integrantes de partidos políticos, como PT e PCdoB. Organizado pela central, o protesto ocorreu em defesa da Petrobras e aconteceu em outros estados.

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A petroleira está no alvo das investigações da Operação Lava-Jato, que apura denúncias de pagamento de propinas de empreiteiras para diretores da estatal. O dinheiro, de acordo com delatores do esquema, também foi repassado para partidos políticos, entre eles o PT, da presidente Dilma Roussef, e o PSDB, de Aécio Neves.

A manifestação começou por volta das 15h, quando os sindicalistas se concentraram em frente ao prédio da Petrobras na Avenida Paulista. Os ativistas depois caminharam em direção ao Museu de Artes de São Paulo (Masp), onde se encontraram com os professores estaduais, que anunciaram greve a partir de segunda-feira (16). Juntos eles continuaram pela Paulista, desceram a rua da Consolação e se dirigiram para a Praça da República, onde o ato foi encerrado. Por causa da aglomeração de pessoas, a Paulsita chegou a ficar interditada nos dois sentidos. 

Durante todo o trajeto, a Tropa de Choque da Polícia Militar esteve presente. Como o ato foi pacífico, não houve necessidade de intervenção. O ex-senador Eduardo Suplicy (PT), atual secretário municipal de Direitos Humanos, participou da caminhada e afirmou que o ato foi uma “bela demonstração de democracia”. 

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+ Confira a cobertura que fizemos ao vivo

Ambulantes aproveitaram o grande número de pessoas para faturar. Bandeiras do Brasil eram vendidas a 10 reais e apitos saiam por 2,50 reais. Com a chuva que atingiu a capital na tarde desta sexta-feira, capas de proteção tiveram bastante demanda. O preço subiu conforme a chuva apertou: de 2  para 5 reais. Cerveja e espetinhos também eram bastante procurados. 

Grupos anti-Dilma e anti-PT também marcaram presença. O Revoltados ON LINE, que reúne simpatizantes ao impeachment da presidente é um dos agitadores do protestos do próximo domingo (15), chegou a levar um carro de som ao local. Cerca de cinquenta pessoas estiveram na Paulista. 

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