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Número de latrocínios em SP é o maior para janeiro desde 2004

Passou de 27 casos em janeiro de 2016 para 39 no mês passado no Estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria Estadual da Segurança Pública

Por Estadão Conteúdo
25 fev 2017, 09h28

O número de latrocínios, os roubos seguidos do assassinato da vítima, passou de 27 casos em janeiro de 2016 para 39 no mês passado no Estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria Estadual da Segurança Pública divulgados nesta sexta-feira (24). É o maior número de registros para um mês de janeiro desde 2004.

Ao todo, esses 39 casos resultaram em 40 vítimas. A capital registrou 13 ocorrências, ante um total de 9 crimes dessa natureza em janeiro do ano passado. Por outro lado, na Grande São Paulo, os latrocínios caíram de 9 em janeiro de 2016 para 5. Já o interior do Estado liderou a alta: de 9 ocorrências naquele mês de 2016 para 21 agora.

O total de homicídios caiu mais uma vez, embora o número de vítimas tenha aumentado. É a quarta queda consecutiva na comparação entre os meses de janeiro. Ao todo, foram 281 mortes no Estado, ante 294 em janeiro do ano passado – redução de 4 42%.

Segundo o secretário estadual da Segurança Pública, Mágino Alves a razão para o número de vítimas ter avançado é a chacina ocorrida no ano-novo em Campinas, no interior do Estado, quando um homem invadiu uma festa de réveillon e matou nove pessoas da família da ex-companheira. Foram 310 vítimas de assassinato em janeiro no Estado, ante 307 em janeiro do ano passado.

Já os casos de roubo tiveram nova variação para cima no último mês. São Paulo vive tendência de aumento nos roubos comuns e nos roubos de carga e os roubos em geral avançaram 3,23%. Ao todo, a Polícia Civil registrou 26.469 casos em janeiro, ante 25.640 no mesmo mês do ano passado. Os roubos de carga, por sua vez, tiveram crescimento mais forte. Foram 844 ocorrências, ante 698 em janeiro de 2016 (mais 20,92%).

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Comando

O secretário anunciou nesta sexta que o coronel Nivaldo Restivo, que chefiava o batalhão de Choque da PM, será o novo comandante-geral da corporação, a partir de abril.

Restivo já comandou as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). Alves negou que a mudança queira passar mensagem de endurecimento das atividades da PM e disse que o comandante é “altamente capacitado”. Restivo foi denunciado pelo Ministério Público por participar do Massacre do Carandiru, em 1991. Alves disse que o coronel “não entrou” no presídio.

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