“Caminho para o Nada”
Por Miguel Barbieri Jr. Diretor badalado no circuito alternativo, Monte Hellman, de 79 anos, voltou a filmar depois de um hiato de mais de duas décadas. Para um senhor da sua idade, até que o novo trabalho traz o frescor da juventude. Trata-se, contudo, de uma fita complexa e maçante, que tem a metalinguagem distribuída […]
Por Miguel Barbieri Jr.
Diretor badalado no circuito alternativo, Monte Hellman, de 79 anos, voltou a filmar depois de um hiato de mais de duas décadas. Para um senhor da sua idade, até que o novo trabalho traz o frescor da juventude. Trata-se, contudo, de uma fita complexa e maçante, que tem a metalinguagem distribuída pelo roteiro. Apesar de alguns momentos criativos, o enredo não traz nada de muito novo. Realidade e ficção se misturam num vaivém cansativo. Na trama, digamos, real, o cineasta Mitchell Haven (Tygh Runyan) encontra a atriz perfeita para seu próximo filme. Embora inexperiente, a jovem Laurel Graham (Shannyn Sossamon) é bela e assemelha-se à personagem verídica. O filme dentro do filme narra um caso policial envolvendo assassinato e suicídio, protagonizado pela femme fatale Velma Duaran. Nos bastidores, o diretor envolve-se com sua estrela, enquanto um caipira (papel de Waylon Payne), contratado como consultor do roteiro, traz à tona mistérios ocultos no texto.
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Avaliação: ✪✪