Cinco vezes em que o Carnaval de SP saiu do controle
Relembre alguns momentos da festa que geraram polêmica e foram notícia
Carnaval é sinônimo de alegria, e a festa mais esperada do ano para muita gente. Mesmo assim, pequenos quiprocós acontecem vez ou outra, principalmente durante as apurações das notas. Confira cinco deles, que marcaram a festa nos últimos anos:
1. Em 2003, o presidente da Liga Independente das Escolas de Sampa havia dito que naquele ano as três escolas de samba com menor pontuação seriam rebaixadas para o grupo de acesso, porque o número de escolas do Grupo Especial seria reduzido. Império da Casa Verde e Águia de Ouro ficaram empatadas na antepenúltima posição, o que fez o presidente Robson de Oliveira voltar atrás e rebaixar somente as duas últimas colocadas, mantendo Casa Verde e Águia no grupo especial. Isso gerou reclamações de todas as escolas, exceto, é claro, dessas duas.
2. A Rosas de Ouro foi campeã em 2010, com um enredo sobre chocolate, mas teve de mudar a letra do samba na última hora, porque a Rede Globo, detentora dos direitos de exibição do desfile, não queria que as palavras “cacau é show” fossem ditas, porque pareceriam uma forma de publicidade disfarçada da marca de chocolates Cacau Show.
3. Durante a apuração em 2012, um integrante da escola Império da Casa Verde invadiu a área dos jurados e rasgou todas as notas que ainda não tinham sido anunciadas. Tumulto e vandalismo se seguiu, e cinco prisões foram feitas. A Mocidade Alegre foi declarada vencedora, porque estava na frente quando a apuração foi interrompida.
4. Em 2016, um barraco marcou a apuração das escolas de samba depois que notas da Império da Casa Verde e Dragões da Real sumiram. Pelo regulamento, se uma nota some, ela fica válida como 10. Um tumulto começou e a polícia teve que intervir, prendendo um integrante da Gaviões da Fiel, cuja escola abandonou a apuração por protesto.
5. No desfile das escolas de 2016, a modelo Ju Isen, aquela mesma da polêmica atual mostrando o que não devia na Rede TV!, foi expulsa do Sambódromo após tirar toda a roupa em protesto, durante o desfile da Unidos do Peruche, na qual era um dos destaques. A polêmica começou porque ela usava um tapa-sexo com a caricatura da então presidente Dilma Rousseff coberta com um sinal de proibido, deixando clara sua posição política. Os dirigentes da escola não gostaram do protesto e fizeram a modelo trocar de fantasia. Por causa disso, ela resolveu tirar a roupa toda no meio do desfile da escola.