A Longa Jornada

Resenha por Laura Ming

Há mais de sessenta anos a agência da ONU responsável por assistir refugiados palestinos documenta a saga desse povo ameaçado por guerras e impasses políticos com nações vizinhas. Dos mais de 400 000 negativos que compõem o acervo recém-digitalizado, quarenta ampliações integram a mostra A Longa Jornada, em cartaz no Centro Cultural São Paulo. A seleção é comovente, principalmente quando as imagens retratam crianças, e interessante porque vale como registro histórico. Estão ali os primeiros acampamentos, as escolas improvisadas e o registro das constantes mudanças de território feitas durante a década de 50. Dispostas em um labirinto de arame, as fotografIas remetem à sensação de encarceramento. Mas a exposição perde força nos momentos em que, com cenas burocráticas, faz propaganda do órgão humanitário. Também derrapa ao não se aprofundar em massacres tenebrosos como o de Sabra e Chatila, em 1982, quando centenas de refugiados foram executados. Até 15/3/2015.

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