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Vacinação para adolescentes aceita até receita de óculos de miopia em SP

Secretaria Municipal da Saúde diz em documento que qualquer comorbidade está sendo aceita na campanha em São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h41 - Publicado em 28 ago 2021, 13h23
Imagem mostra enfermeira retirando dose de vacina de frasco com seringa
Vacinação contra a Covid-19. (Governo de São Paulo/Fotos Públicas/Divulgação)
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A Secretaria Municipal da Saúde mudou os protocolos e abriu a vacinação contra Covid-19 para jovens a partir de 12 anos com qualquer comorbidade. Assim, um adolescente com miopia, por exemplo, pode ser imunizado contra o novo coronavírus. As informações são do jornal Agora.

A mudança faz parte de um instrutivo publicado na última quarta-feira (24) no site da pasta da gestão Ricardo Nunes (MDB). Até então, havia uma lista de comorbidades que eram aceitas nos postos de vacinação, como diabetes, pneumopatias crônicas, hipertensão, doenças cardíacas e obesidade mórbida.

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De acordo com o novo documento, para ser vacinado, o adolescente precisa levar comprovante de condição de risco, como receitas, relatórios (podem ser, inclusive digitais, como uma foto no celular), com identificação do paciente, CRM do médico e validade de 2 anos de emissão.

Assim, uma pessoa com miopia precisa levar apenas a receita dos óculos, desde que esteja no prazo e tenha os dados do oftalmologista que a receitou. “Entende-se por qualquer comorbidade toda doença crônica que o jovem vá conviver por tempo indeterminado, como asma, bronquite, deficiência auditiva, hipotireoidismo, diabetes, hipertensão, miopia, câncer, além de doenças renais, cardiovasculares e neurológicas”, diz a pasta, em nota.

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Um dos motivos para a exclusão da lista de comorbidades é a baixa adesão na campanha de vacinação contra Covid entre os adolescentes da capital paulista. Segundo dados da própria secretaria, até as 13h desta sexta (27), apenas 28.635 jovens de 12 a 17 anos foram imunizados com a primeira dose na cidade.

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O número representa 20% da meta de vacinar 141 mil jovens desta faixa etária com comorbidades, deficiência permanente ou grávidas e puérperas, também adolescentes.

A mudança no protocolo foi feita um dia depois do início da vacinação de jovens de 12 a 15 anos. A imunização dos adolescentes de 16 e 17 anos, no último dia 18, começou com a lista de comorbidades.

A prefeitura tem buscado outras formas de vacinar os adolescentes. Na última terça, profissionais da secretaria começaram a ir a escolas ou instituições que tratam de jovens com problemas médicos ou deficiências.

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No próximo domingo, sete parques públicos da capital terão postos para imunização do público mais jovem. Mas quem não tem o atestado em mãos não precisa correr ao médico. Na próxima segunda-feira (30) começa a imunização de adolescentes de 15 a 17 anos em geral.

A vacinação de jovens de 12 a 14 anos deve começar na semana de 6 de setembro. “A mudança no instrutivo ocorreu com o intuito de não limitar o acesso da população à vacinação” e é uma estratégia para aumentar a adesão dos jovens à vacinação”, diz a pasta.

Para vacinar, os adolescentes precisam estar acompanhados dos pais e levarem comprovantes de endereço. O único imunizante autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizada para uso em menores de idade é da Pfizer.

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