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Teste da vacina da Johnson & Johnson é pausado após doença em paciente

Empresa diz não saber se os efeitos adversos são consequências da imunização

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 out 2020, 12h50 - Publicado em 13 out 2020, 11h06

O estudo com a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson’s foi interrompido nesta segunda-feira (12). Segundo a empresa, o motivo da pausa foi uma doença inexplicada em um voluntário no exterior. Conhecida pelo nome de Ad26.COV2.S, a vacina é uma das quatro com autorização para testes da última fase no Brasil.

A empresa não informou detalhes sobre o voluntário e suas complicações. Não se sabe qual foi a doença, o sexo e nem sua idade. Em nota, ela explicou que “devemos respeitar a privacidade deste participante. Também estamos aprendendo mais sobre a doença deste participante e é importante ter todos os fatos antes de compartilhar informações adicionais”.

Ainda não se sabe também se as complicações são consequências da imunização. Os testes da Johnson incluíam o chamado “grupo controle”. Este recebe um placebo, ou seja, uma substância inativa. O grupo serve para medir a efetividade real da vacina. 

A Johnson & Johnson’s não informou se quem teve a doença tinha recebido a vacina ou o placebo. Ela afirmou que o caso está sendo “analisado e avaliado” pelo Conselho de Monitoramento de Segurança de Dados. Médicos da própria empresa também estão avaliando o problema.

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Ainda de acordo com a empresa, essa pausa vem com intuito de rever as informações médicas da pesquisa antes de tomar uma decisão sobre o reinício do estudo. As regras internas para estudos clínicos dão garantia de interrupção se algum “evento adverso sério e inesperado” possivelmente ligados aos testes ocorrer.

O sistema online de inscrição de pacientes no estudo foi fechado. Junto a isso foi convocado o conselho de monitoramento de dados e segurança, um órgão independente que zela pela segurança dos voluntários no ensaio clínico.

Outros testes pausados

Em setembro, os testes da vacina de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca foram suspensos temporariamente. A pausa ocorreu após um dos voluntários no Reino Unido apresentar uma reação adversa.

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A vacina de Oxford retomou os testes alguns dias depois da interrupção. Segundo comunicado da AstraZeneca, a pausa teve como motivo revisar os dados de segurança por comitês independentes. “O comitê do Reino Unido concluiu suas investigações e recomendou à MHRA que os ensaios no Reino Unido podem ser retomados com segurança”, diz em nota.

Segundo a Johnson & Johnson’s, é esperado que ocorram “eventos inesperados”. Ela ainda informa que o número desses acontecimentos costuma aumentar à medida que há mais participantes no estudo.

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