SP começa a vacinar pessoas com comorbidades, como obesos e diabéticos
Etapa deve imunizar 695 000 pessoas contra a Covid-19 entre 45 e 49 anos a partir do dia 21 de maio
O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (12) que pessoas com comorbidades e deficiências permanentes, com idade entre 45 e 49 anos, passam a fazer parte da campanha de vacinação contra a Covid-19 na próxima semana.
A faixa etária, de acordo com o governador João Doria (PSDB), começa a ser imunizada a partir do dia 21 de maio, uma sexta feira. “A expectativa é da imunização de 695 000 pessoas nesta faixa etária”, disse Doria.
No momento da vacinação, os pertencentes aos grupos prioritários devem apresentar comprovantes por meio de exames, receitas, relatórios ou prescrição médica.
“Pacientes que já fazem parte do seu território e frequentam, vão à UBS, fazem seu controle na unidade, seja de diabetes ou qualquer outra comorbidade, este cadastro na Unidade Básica de Saúde será usado para vacinação”, disse a Coordenadora Geral do Plano Estadual de Imunização, Regiane de Paula. Já as pessoas com deficiência permanente precisam apresentar o comprovante do recebimento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
Confira abaixo a lista de comorbidades listadas pelo Ministério da Saúde válidas para a campanha de vacinação neste momento:
• Doenças Cardiovasculares
• Insuficiência cardíaca (IC)
• Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar
• Cardiopatia hipertensiva
• Síndromes coronarianas
• Valvopatias
• Miocardiopatias e Pericardiopatias
• Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
• Arritmias cardíacas
• Cardiopatias congênitas no adulto
• Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
• Diabetes mellitus
• Pneumopatias crônicas graves
• Hipertensão arterial resistente (HAR)
• Hipertensão arterial – estágio 3
• Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade
• Doença Cerebrovascular
• Doença renal crônica
• Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer)
• Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)
• Obesidade mórbida
• Cirrose hepática