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São Paulo vai receber um milhão de doses contra febre amarela

O reforço foi acertado num telefonema nesta sexta-feira (12) entre o ministro Ricardo Barros e o governador Geraldo Alckmin

Por Rosana Zakabi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 jan 2018, 15h05

O Ministério da Saúde vai enviar nesta semana mais 1 milhão de doses de vacina contra febre amarela para São Paulo. O reforço foi acertado num telefonema nesta sexta-feira (12) entre o ministro Ricardo Barros e o governador Geraldo Alckmin, diante do crescimento expressivo da demanda.

Na última semana, com o aumento de casos da infecção no Estado, houve uma corrida aos postos de saúde. Longas filas se formaram, mesmo em áreas consideradas livres de risco. Na manhã deste sábado (13), a espera nos postos públicos era de cinco horas, em média.

Pelos cálculos do Ministério da Saúde, com o reforço, o potencial de pessoas que receberão a imunização sobe para 7,3 milhões em 53 municípios, incluindo a capital.

São Paulo inicia a partir de fevereiro o fracionamento da vacina de febre amarela em locais considerados prioritários. A estratégia vai até o dia 24 de fevereiro. A expectativa é imunizar 6,3 milhões de pessoas. Desse total, 4,9 milhões deverão receber a dose fracionada (com um quinto da vacina integral) e 1,4 milhão, a dose padrão.

Bahia e Rio também vão aplicar a vacina fracionada, mas a partir de 19 de fevereiro. Nesses dois estados, as campanhas com doses fracionadas, realizadas em cidades consideradas prioritárias, irão até 9 de março.

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Com fracionamento, um frasco com cinco doses da vacina de febre amarela pode vacinar 25 pessoas. Embora a dose seja menor, estudos demonstram que a vacina fracionada oferece a mesma proteção que a vacina integral. A diferença é o prazo de validade. Com doses menores, a vacina tem uma proteção de oito anos. De acordo com as recomendações atuais, com a vacina integral basta apenas uma dose da vacina, sem necessidade de reforço.

O Ministério da Saúde decidiu ampliar a área de vacinação diante da expansão da circulação do vírus e da identificação de casos de macacos infectados em áreas muito populosas. Não há, de acordo com a pasta, informações de casos de febre amarela urbana.

O infectologista e coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde de São Paulo, Marcos Boulos, disse ser mínimo o risco de reintrodução da febre amarela urbana. O último caso registrado no país foi em 1942. “A transmissão da forma urbana é feita pelo Aedes aegypti. O que se acredita, no entanto, é que nos últimos anos o mosquito em circulação no país perdeu em parte a capacidade de transmitir o vírus da febre amarela”, disse.

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