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São Paulo investiga segundo caso suspeito de varíola de macaco

Homem de 41 anos viajou à Espanha e está em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 jun 2022, 17h30 - Publicado em 8 jun 2022, 17h27
"Varíola dos macacos"
Varíola dos macacos (Wikipedia/Domínio Público/Veja SP)
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As secretarias estadual e municipal de Saúde informaram na tarde desta quarta-feira (8) que investigam um segundo caso suspeito de varíola de macaco na cidade (Monkeypox virus) de São Paulo.

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Trata-se de um homem de 41 anos que viajou para Portugual e Espanha e começou a apresentar os sintomas no dia 28 de maio. Ele apresentou febre e mialgia e está internado em isolamento desde a última segunda-feira (6) no Hospital Emilio Ribas. Amostras do exame estão em análise pelo Instituto Adulto Lutz.

Procurados entre 16h30 e 17h30 desta quarta-feira, o Instituto Adolfo Lutz, Hospital Emílio Ribas,  a Secretaria Estadual de Saúde e o médico David Uip negaram que o resultado do exame já seja conhecido.

O primeiro caso ainda em investigação é o de uma mulher de 26 anos, notificado no dia 4 de junho, último sábado. Ela está em isolamento em um hospital municipal da capital. O que intriga as autoridades de saúde é que, diferentemente do homem de 41 anos, ela não viajou. A vigilância em saúde municipal está monitorando as pessoas com quem ela teve contato em sua casa.

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O que é a doença

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Também conhecida como Monkeypox virus, a varíola do macaco, também chamado de varíola símia, é um vírus que infecta roedores na África. Os macacos seriam apenas os hospedeiros ditos como acidentais, assim como o homem.

Ela leva esse nome científico por ter sido identificada inicialmente em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970.

Ela apresenta sintomas muito parecidos com os da varíola, embora seja menos graves. A transmissão se dá por fluídos corporais, gotículas respiratórias ou contato próximo com as lesões e materiais como as roupas de cama.

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Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), os contatos com humanos está se dando por meio de contato físico entre as pessoas.

Um caso só é considerado suspeito quando aparecem bolhas, dor de cabeça intensa, febre acima de 38,5ºC, dores musculares pelo corpo e fraqueza profunda.

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