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OMS coloca todo o estado em área de risco para febre amarela

O órgão recomendou que todos os estrangeiros que façam viagens à região estejam vacinados

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 16 jan 2018, 12h49 - Publicado em 16 jan 2018, 12h47
Onde tomar a vacina da febre amarela em sp
Vacina disputada (Jales Valquer/Fotoarena/Estadão Conteúdo/Veja SP)
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A OMS passou a considerar nesta terça-feira, 16, todo o Estado de São Paulo como área de risco de febre amarela e recomendou que todos os estrangeiros que façam viagens à região estejam vacinados.

“Considerando o nível elevado da atividade do vírus da febre amarela observado em todo o Estado de São Paulo, a OMS determinou que, além de áreas listadas em avaliações anteriores, o Estado de São Paulo inteiro deve ser também considerado como risco de transmissão de febre amarela”, apontou a entidade, em um comunicado publicado nesta terça-feira. “Consequentemente, a vacinação contra a febre amarela é recomendada para viajantes internacionais visitando quando área no estado de São Paulo”, disse o órgão. 

O número de mortes por febre amarela confirmadas no estado desde janeiro de 2017 subiu para 21, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde. Somados, os onze óbitos confirmados em doze dias de 2018 são mais que o dobro dos dez casos relatados em todo o ano passado. Também houve aumento nos casos autóctones (transmissão interna) da doença, que passaram de 29 para quarenta.

Chegou a três o número de mortos por febre amarela no Estado do Rio. Desde julho, todos os 92 municípios fluminenses estão incluídos na área de recomendação da vacina, e a campanha de vacinação permanece. A secretaria estadual de Saúde reforça a importância da imunização.

O aumento de casos em São Paulo levou a uma corrida nos postos pela vacina. A população tem chegado aos locais de madrugada e enfrentado até seis horas de fila para conseguir a dose.

No Brasil, o governo anunciou que começará com a campanha de vacinação em São Paulo, Minas Gerais e Bahia com doses fracionadas. Segundo o cientista Alejandro Costa, da Iniciativa para a Pesquisa de Vacinas da OMS, o governo brasileiro afirma ter evidências da validade desse imunizante por oito anos. Em São Paulo, a campanha começará em 29 de janeiro, conforme antecipou a coluna da Sonia Racy.

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