Na capital, 45 crianças menores de 10 anos contraíram varíola dos macacos

No total, são 2.458 casos confirmados, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
19 set 2022, 10h08

Médico coleta amostra de vírus da varíola dos macacos de tubo de ensaio escrito monkeypox

Dados da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo mostram que a cidade teve 45 crianças menores de 10 anos com testes positivos para a monkeypox, conhecida como varíola dos macacos. Na faixa dos 10 aos 18 anos, foram 31 registros da doença na cidade. No total, são 2.458 casos confirmados.

Ainda de acordo com a secretaria, na faixa abaixo dos 10 anos 26 crianças são meninas e 19, meninos. Esta é a única faixa etária em que a doença prevalece em pessoas do sexo feminino.

O sexo masculino corresponde a 2.278 (92,68%) de todos os casos confirmados em São Paulo. A doença tem prevalência entre homens de 30 a 39 anos, que representam 41,3% do total.

Reportagem da Vejinha desta semana mostra que festas LGBTQIAP+ liberais, onde as relações sexuais não são reprimidas, estão sendo canceladas voluntariamente. Os organizadores lutam para que a monkeypox não se torne uma “peste gay”.

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“Nós já vimos na história como chamar uma doença de ‘peste gay’ pode ser catastrófico, tanto pelo eco negativo ao grupo quanto pela falsa sensação de segurança aos heterossexuais”, explica o infectologista Rico Vasconcelos, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.