Ministério da Saúde divulga data para terceira dose contra Covid-19

Ação começa pela população de risco; pasta também oficializou a diminuição do intervalo entre doses da Pfizer e AstraZeneca

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 25 ago 2021, 10h56 - Publicado em 25 ago 2021, 10h55

A imagem mostra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, usando máscara e gesticulando durante entrevista — O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Veja SP)

O Ministério da Saúde divulgou nos seus canais de comunicação informações sobre a aplicação de uma dose de reforço contra a Covid-19 no país. Nesta quarta-feira (25), a pasta informou que a partir do dia 15 de setembro vai iniciar a distribuição de imunizantes voltados para a aplicação de uma terceira dose dos imunizantes.

“A ação será destinada a todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para pessoas a cima de 70 anos vacinadas há 6 meses”, diz o ministério.

A dose de reforço, de acordo com a pasta, será feita preferencialmente com doses da Pfizer ou, de maneira alternativa, com a vacina da Janssen ou AstraZeneca. “Também, a partir do próximo mês, o intervalo entre as doses da Pfizer e da AstraZeneca passará de 12 para 8 semanas para toda a população”.

BUTANTAN

“O Butantan está preparado para, sim, fornecer a terceira dose”, disse o diretor do Instituto, Dimas Covas, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25). Atualmente, o instituto fornece vacinas para ao Ministério da Saúde para finalizar um contrato de 54 milhões de doses.

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Segundo o governador João Doria (PSDB), questões relativas a aplicação de uma terceira dose na população idosa em São Paulo serão discutidas em uma reunião na próxima quinta-feira (26). Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde, já afirmou que a medida deveria ser antecipada.