Clínicas identifica caso de ‘fungo negro’ em paciente com Covid-19
Jovem, ele não apresenta comorbidades associadas à mucormicose, doença rara que acometeu cerca de 9 000 pessoas na Índia
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP investiga um caso de infecção por mucormicose, conhecida popularmente como ‘fungo negro’, em um paciente também diagnosticado com Covid-19. A instituição comunicou sobre o caso nesta quarta-feira (2).
Segundo o hospital, a pessoa é jovem, com menos de 40 anos, e não apresenta comorbidades associadas ao fungo. Apesar de ser rara no Brasil, a mucormicose já afetou aproximadamente 9 000 pessoas na índia. A doença tem alta taxa de mortalidade, sendo fatal para mais de 50% dos acometidos. Sua manifestação necrosa tecidos do rosto, atingindo nariz, olhos e podendo chegar até o cérebro. Em diversos casos são necessárias cirurgias mutilantes, retirando tais partes do corpo caso afetadas.
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O ‘fungo negro’ já foi identificado neste ano em Santa Catarina e Manaus. O micro-organismo não é transmissível e não há risco de se tornar um problema de saúde pública no país, segundo especialistas. As condições climáticas e sanitárias do Brasil são melhores do que na Índia, além da diferença de quantidade de pacientes diabéticos, que é extremamente alta no país asiático e é condição associada à doença.
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