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Gripe aviária: confira histórico de casos da doença em São Paulo

Focos ocorreram apenas em aves silvestres; 37 suspeitas foram analisadas em 2025 até agora

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 Maio 2025, 16h39
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Primeiro caso de gripe aviária em granja comercial foi registrado no Rio Grande do Sul (Marcos Santos/USP Imagens/Reprodução)
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Neste mês de maio, foi detectado o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Em virtude disso, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) através do seu Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Animal (DDSIA) divulgou um boletim epidemiológico que traz um histórico da Influenza Aviária no estado de São Paulo.

O primeiro foco de gripe aviária do Brasil foi registrado no Espírito Santo em 15 de maio de 2023, em três aves migratórias costeiras. De lá para cá, foram 168 casos, sendo 164 em aves silvestres, 3 em aves de subsistência e 1 em granja comercial – cerca de dois anos depois do primeiro, na última sexta (16), no Rio Grande do Sul.

O que diz o boletim

Até a segunda (19), haviam sido analisados 37 casos suspeitos de gripe aviária em São Paulo em 2025, todos com suspeita descartada.

Em 2023, foram 53 focos registrados no estado de São Paulo, todos em aves silvestres, a maioria na região litorânea e 1 na capital – o primeiro foi em 3 de junho, em Ubatuba. “Esta distribuição geográfica dos casos corrobora com o padrão de disseminação observado em outros estados, onde as aves migratórias costeiras representam importante papel na introdução e circulação do vírus”, diz o boletim.

Em 2024, apesar de terem sido registradas 110 notificações de suspeitas de influenza aviária, apenas 1 foco foi confirmado, em Bertioga.

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O documento ressalta que os números mostram que “apesar das medidas preventivas implementadas, o vírus continua circulando no território nacional, principalmente entre as  populações de aves silvestres, com casos esporádicos em aves domésticas.”

Sobre a situação em São Paulo, a avaliação é de que o estado tem conseguido manter um controle eficaz da situação e a redução no número de focos confirmados ao longo dos anos sugere uma tendência positiva.

Como é feita a vigilância

A CDA diz que “tem mantido seus esforços de monitoramento e aprimorado seus meios de comunicação com a finalidade de mitigar riscos da introdução do vírus em estabelecimentos comerciais e, também, de orientar produtores, veterinários e a população a respeito da importância da notificação de possíveis ocorrências de mortalidade súbita em aves e de sinais clínicos neurológicos e respiratórios”.

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Além de investigar casos suspeitos, a pasta faz uma vigilância ativa, com procedimentos programados de amostragem e inspeção, mesmo sem suspeitas prévias, voltados à comprovação de status sanitário e à detecção precoce de surtos.

A Defesa Agropecuária disponibiliza um painel com atualização diária sobre a doença, disponível em seu site.

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