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Ferramenta digital ajuda a detectar depressão e outros transtornos; confira

Calculadora baseada no Questionário Breve de Humor e Sentimentos prevê probabilidades de diagnóstico

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 out 2025, 18h22
A imagem mostra uma foto, tirada de cima, de um jovem usando um notebook. É possível ver a parte de cima de sua cabeça, sua mão sobre o mousepad, o teclado e uma parte da tela.
A escala SMFQ, na qual se baseia a calculadora, visa identificar como uma pessoa está se sentindo ou agindo nas últimas duas semanas (Annie Spratt/Unsplash/Veja SP)
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Um recurso digital inédito promete amparar os cuidados com a saúde mental nos próximos anos. Trata-se de uma calculadora on-line que ajuda a identificar sintomas de depressão e outros transtornos, ferramenta desenvolvida por cientistas ligados ao Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM) e a quatro universidades públicas.

A calculadora se baseia nas respostas dos usuários aos 13 itens que compõem a escala do Questionário Breve de Humor e Sentimentos (SMFQ, sigla de Short Mood and Feelings Questionnaire), que visa identificar como uma pessoa está se sentindo ou agindo nas últimas duas semanas.

As opções de respostas são “não é verdade”, “às vezes” e “verdade” para perguntas relacionadas ao estado emocional, como “Eu me senti sozinho”, “Eu chorei muito” e “Eu fiz tudo errado”.

Cálculo de diagnósticos

A partir da escala, a ferramenta criada pelos pesquisadores calcula uma pontuação final segundo o peso de cada resposta fornecida. Os cientistas estabeleceram pontos de corte flexíveis à medida que a pessoa aumenta os seus sintomas. A pontuação é dada em escores-T, medida padronizada que reflete o quão distante uma pessoa está da média de uma distribuição, ou seja, um ponto de referência para análises em relação à média da população.

Com base nos resultados, desenvolveram a ferramenta de forma que pudesse refletir, segundo o escore calculado, a probabilidade percentual de se ter diagnósticos psiquiátricos como depressão, ansiedade, pânico/agorafobia e estresse pós-traumático. Caso o escore final esteja abaixo dos pontos de corte estabelecidos para as comorbidades, a plataforma indica ausência ou nível muito baixo de sintomas.

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Segundo Mauricio Scopel Hoffmann, professor da UFSM e supervisor da pesquisa, um dos diferenciais do novo recurso é a incorporação da Teoria de Resposta ao Item (TRI), uma abordagem estatística que considera que cada item possui um peso diferente, conforme sua dificuldade e discriminação.

“Ela [a ferramenta] pode ajudar os profissionais de saúde a ajustarem suas avaliações com base na verossimilhança de diagnósticos específicos, ou seja, auxilia na estimativa de probabilidade de um diagnóstico. Isso contribui para a personalização dos cuidados de saúde mental”, explica o professor.

 

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