Não foi vacina: secretaria revela diagnóstico de criança que paralisou imunização no interior

Paciente teve parada cardiorrespiratória

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 16h35 - Publicado em 20 jan 2022, 16h28

A prefeitura de Lençóis Paulista paralisou a vacinação contra a Covid-19 em crianças após um paciente 10 anos de idade apresentar uma parada cardíaca 12 horas depois da imunização. O Sistema de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos da Secretaria da Saúde concluiu, no entanto, que o caso não ocorreu em decorrência da vacinação.

A conclusão do órgão foi um diagnóstico da síndrome de Wolff-Parkinson-White, uma condição congênita que leva o coração a ter crises de taquicardia. A criança encontra-se em estável e segue em observação em um hospital da cidade.

“A síndrome de Wolff-Parkinson-White, até então não diagnosticada e desconhecida pela família, levou a criança a ter uma crise de taquicardia, que resultou em instabilidade hemodinâmica. Não existe relação causal entre a vacinação e o quadro clínico apresentado, portanto, o evento adverso pós-vacinação está descartado”, diz o Sistema de Vigilância.

Antes do estudo do caso, a Secretaria de Estado da Saúde chegou a afirmar que era precipitado e irresponsável relacionar o caso de parada cardíaca com a vacinação.

O estado de São Paulo iniciou nesta quinta-feira (28) a aplicação de doses da CoronaVac em paulistas de 6 a 11 anos de idade após liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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