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Caneta que detecta câncer é testada em São Paulo

Tecnologia pode transformar as cirurgias de pacientes oncológicos mais rápidas, seguras e eficazes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 nov 2025, 16h16 - Publicado em 11 nov 2025, 16h01
Unidade Morumbi: quase 600 leitos de internação
Unidade Morumbi: quase 600 leitos de internação (Divulgação/Divulgação)
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Tecnologia capaz de diagnosticar câncer em tempo real, durante a cirurgia e sem necessidade de biópsias, é testada pela primeira vez no Brasil. O estudo clínico pioneiro foi realizado no Einstein Hospital Israelita.

O dispositivo ‘MasSpec Pen System’, em formato de caneta, “lê” a assinatura molecular dos tecidos e indica, em segundos, se são cancerígenos ou saudáveis. Uma das expectativas com essa caneta é transformar as cirurgias de pacientes oncológicos mais rápidas, seguras e eficazes.

A idealizadora dessa tecnologia também é brasileira: a química e professora Lívia Eberlin.

Como funciona?

Na prática, o cirurgião deve tocar a ponta da caneta no tecido que deseja analisar. A partir disso, o dispositivo libera uma gota de água estéril para coletar moléculas da superfície.

Em seguida, a caneta as aspira para análise imediata no espectrômetro de massas da Thermo Fisher. Com uso de IA, o sistema compara o perfil molecular com um banco de dados e entrega o diagnóstico em até 90 segundos.

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Sem a necessidade de biópsias ou análises de laboratórios, a tecnologia permite o cirurgião tomar decisões imediatas sobre a identidade do tecido, garantindo maior precisão na remoção do tumor e preservação de tecido saudável.

Estudo clínico

O estudo sobre a caneta terá duração de 24 meses e incluirá 60 pacientes oncológicos: 30 com câncer de pulmão e 30 com câncer de tireoide.

Esses pacientes foram selecionados levando em consideração a possibilidade de realizar uma cirurgia, a complexidade do diagnóstico pré-operatório e a maturidade do algoritmo para identificação destes tumores.

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Os dados obtidos com esse estudo serão comparados com o padrão ouro atual, o exame anatomopatológico – exame diagnóstico do câncer – com o objetivo de validar sua acurácia, sensibilidade e especificidade.

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