Butantan recebe lote recorde de IFA para produzir 20 milhões de vacinas

Voo com 12 000 litros de insumo chegou de Pequim na manhã desta terça-feira (13) no Aeroporto Internacional de Guarulhos

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 13 jul 2021, 10h54 - Publicado em 13 jul 2021, 09h55

Chegada dos insumos da CoronaVac no Aeroporto de Guarulhos

Chegou nesta terça-feira (13) em São Paulo um lote de 12 000 litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) para a produção de 20 milhões de vacinas pelo Instituto Butantan contra o coronavírus. As doses serão destinadas ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) e distribuídas aos brasileiros em todo o país.

“Com essas 20 milhões de doses, nós vamos a um total de 83 milhões de doses da vacina do Butantan sendo entregues para o Ministério da Saúde”, disse o governador João Doria (PSDB), que acompanhou a chegada dos insumos.

A maior remessa de insumos já recebida pelo Butantan até agora chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos às 4h30, em um voo da companhia Swiss Air, que saiu de Pequim (China) no domingo (11) e fez escala em Zurique (Suíça). O Secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, também esteve no aeroporto.

A matéria-prima foi enviada pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional do Butantan no desenvolvimento e produção da vacina. Em São Paulo, os insumos passam por envase, rotulagem, embalagem e um rígido controle de qualidade para que as doses sejam oferecidas à população. Esse processo dura em torno de 15 a 20 dias.

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Até o momento, o Butantan já disponibilizou ao Brasil 53,149 milhões de doses da vacina. O total corresponde a 43,4% de todas as doses aplicadas no Brasil até o momento, segundo informações do PNI.

A última remessa de IFA foi recebida pelo Butantan em 26 de junho, com 6 000 litros de insumos para produção de 10 milhões de doses, que serão entregues ao Brasil nos próximos dias. Um lote de 1 milhão de doses prontas também chegou ao país em 29 de junho.

Em 12 de maio, o Butantan chegou à marca de 46 milhões de doses entregues ao PNI, cumprindo integralmente o primeiro contrato firmado com o Ministério da Saúde. De acordo com o governo do estado, agora o objetivo é concluir a oferta de outras 54 milhões de doses referentes ao segundo contrato em agosto, um mês antes do previsto, para acelerar a campanha de vacinação no Brasil.

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