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Butantan já produz CoronaVac e deve entregar 1 milhão de doses por dia

Fábrica vai funcionar todos os dias da semana durante 24 horas, afirmou governo; Anvisa ainda não liberou imunizante

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 dez 2020, 13h31 - Publicado em 10 dez 2020, 13h29
Coronavac
 (Governo de SP/Divulgação)
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João Doria anunciou nesta quinta-feira (10) que o Instituto Butantan já começou a produzir a CoronaVac ontem e afirmou que a produção chegará a 1 milhão de doses por dia, gradativamente. Em coletiva de imprensa, o governador classificou o momento como “histórico” e disse que a fábrica irá funcionar 24 horas por dia, todos os dias da semana. Mais 120 técnicos serão contratados para compor a equipe. 

“O Instituto Butantan iniciou ontem a produção da vacina do Butantan, a CoronaVac, aqui na sede do Butantan em São Paulo. Esta é a produção brasileira do Butantan, que está produzindo aqui com insumos que vieram da Sinovac, a vacina do Brasil, a vacina do Butantan. Um momento histórico que orgulha a todos nós brasileiros”, disse o governador. 

De acordo com o governo, o primeiro lote terá aproximadamente 300 mil doses. Até janeiro, 40 milhões de doses da vacina deverão ser envasadas na fábrica do Butantan.

Doria também afirmou que 12 estados, incluindo São Paulo, já manifestaram interesse em obter a CoronaVac, além de mais de 900 municípios. “Hoje 12 estados do país, incluindo São Paulo, já formalizaram a solicitação para a vacina do Butantan. E 912 municípios de todo o Brasil também já demonstraram interesse da mesma forma, formalmente, para obter a vacina do instituto Butantan para a imunização dos seus trabalhadores de saúde”, afirmou Doria durante a coletiva.

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A CoronaVac ainda não foi liberada pela Anvisa. O governo pretende enviar relatório no dia 15 de dezembro. Na segunda-feira (7), João Doria anunciou que São Paulo irá começar a vacinação no dia 25 de janeiro.

O governador voltou a criticar o governo Bolsonaro em várias ocasiões durante a coletiva. “Quem deveria prover insumo, agulha, seringas, EPIS aos estados é o ministério da Saúde. Sempre foi assim. É inacreditável que nós tenhamos um ministério da Saúde que não se preocupa com a saúde.”

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