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Brasil tem dois casos da Deltacron, mistura da Delta e Ômicron

Marcelo Queiroga falou sobre o assunto nesta terça-feira (15) em conversa com jornalistas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 Maio 2024, 17h28 - Publicado em 15 mar 2022, 10h10
A imagem mostra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, usando máscara e gesticulando durante entrevista
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Veja SP)
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O Brasil tem dois casos da variante Deltacron, um no Pará e outro no Amapá, disse o ministro da Saúde Marcelo Queiroga nesta terça-feira (15). Estudos apontam que a Deltacron é uma mistura da Delta e da Ômicron.

“Essa variante que seria uma junção da omicron com a delta, né? Deltacron, que tem mais na França e alguns outros países da Europa. Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará. E nós monitoramos todos esses casos, isso é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil”, afirmou Queiroga.

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“É uma variante de importância, que requer o monitoramento. Então as variantes são classificadas como variantes de importância, variantes de preocupação, e as autoridades sanitárias estão aqui para, diante dessas situações, tranquilizar a população brasileira”, prosseguiu o ministro.

Queiroga também disse que as pessoas devem tomar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. “As medidas são as mesmas, e, se eu tivesse, meu amigo e minha amiga que me ouve, que indicar uma medida, é a aplicação da dose de reforço. Aplicar a dose de reforço é importante.”

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Deltacron

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na quarta-feira (9) que está monitorando o surgimento de uma nova variante do coronavírus que combina características genéticas duas outras versões do vírus: a Ômicron e a Delta. A mistura das duas variantes tem sido chamada informalmente de Deltacron.

A primeira evidência mais sólida de um vírus recombinante Delta e Ômicron foi compartilhada pelo Instituto Pasteur, da França. Eles fizeram o sequenciamento genético completo do vírus para o GISAID, um banco de dados internacional que centraliza as sequências genéticas de todas as variantes do coronavírus.

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A diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse que a entidade está ciente dessa nova variante, já identificada em três países europeus.

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“Estamos cientes disso, é uma combinação das variantes Delta e Ômicron. Foi detectada na França, na Holanda e na Dinamarca. Isso era algo esperado dado que há uma intensa circulação dessas variantes”, disse durante coletiva de imprensa da OMS.

Segundo ela, em países da Europa a variante Delta continuava circulando de forma expressiva quando surgiu a variante Ômicron, o que pode explicar essa recombinação.

A epidemiologista ponderou que, até o momento, não foi identificada nenhuma severidade maior da infecção pela nova variante, mas que pesquisas e estudos ainda estão em andamento.

 Com Agência Brasil
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