Brasil doa 86,7 milhões de dólares para vacinas contra a Covid-19

Valor será destinado a consórcio mundial que visa distribuição de imunizantes para países mais pobres

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
9 abr 2022, 11h13

Marcelo Queiroga, o ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Reprodução)

O Ministério da Saúde fará a doação de 86,7 milhões de dólares para vacinas contra a Covid-19 para um consórcio mundial que tem como objetivo levar o imunizante para as economias mais pobres do planeta.

O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em suas redes sociais na noite desta sexta-feira (8).

Hoje, o Brasil anunciou a contribuição de US$ 86,7 milhões para a COVAX AMC da @Gavi. Essa doação reitera nosso compromisso com o acesso justo e equitativo a vacinas contra COVID-19 para todos os países #breakCOVIDnow @WHO

— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) April 8, 2022

A doação será para o Covax AMC (Compromisso de Mercado Avançado Covax, na siga em inglês), uma espécie de financiamento para aquisição de doses a países mais pobres e que é um dos pilares da Covax Facility, aliança global que tenta tornar o acesso a vacina contra a Covid mais igualitário.

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Segundo o governo brasileiro, a doação é possível por ser amparada pela medida provisória 1 081 de 2021, que autoriza o Executivo a fazer doações de imunizantes em caráter de cooperação humanitária internacional.

Pelo mesmo mecanismo, o país já doou 5,6 milhões de doses de vacinas.

Já o Brasil recebeu 14,2 milhões de doses Astrazeneca, 3,9 milhões de doses de Sinovac e cerca de 800 mil doses de Pfizer.