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Ato simbólico de Doria marca início da vacinação de crianças em São Paulo

Local escolhido é o mesmo onde primeira brasileira foi imunizada contra a Covid

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jan 2022, 13h49 - Publicado em 14 jan 2022, 10h55

Apesar das doses pediátricas da vacina contra a Covid-19 ainda não estarem distribuídas em todos os postos de vacinação do estado de São Paulo, o governador João Doria (PSDB) decidiu fazer um ato para marcar o início da imunização de crianças de 5 anos a 11 anos de idade. Será nesta sexta-feira (14), às 12h. As doses chegaram ontem, quinta-feira (13), ao Brasil.

O local escolhido é simbólico. Trata-se do HCFMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), onde a enfermeira Mônica Calazans foi vacinada no dia 17 de janeiro de 2021, sendo a primeira brasileira a receber uma dose de vacina contra a Covid-19.

+Quais são as diferenças entre as vacinas pediátrica e adulta da Pfizer

O governo estadual definiu que as primeiras crianças de 5 a 11 anos a serem vacinadas contra a Covid-19 serão aquelas com comorbidades. O critério foi definido levando em conta a pequena quantidade de doses que devem ser recebidas.

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Apesar de o imunizante não ser suficiente para todas as 4,3 milhões de crianças residentes no estado de São Paulo, o cadastro no site Vacina Já está aberto. Ele é opcional e não é um agendamento, porém agiliza em até 90% o prazo de espera na fila para a imunização. Para cadastrar os filhos, os pais ou responsáveis devem acessar o site https://www.vacinaja.sp.gov.br/ Lá, deve-se clicar no botão “Crianças até 11 anos” e preencher o formulário.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, em 24 horas de funcionamento –entre a última quarta-feira (12) e quinta-feira (13)– foram mais de 230 mil crianças cadastradas com a média de 160 registros por minuto.

Comorbidades

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Como cada município pode definir a estratégia de imunização de suas crianças, alguns podem não seguir o critério prioritário de imunização definido pelo PNI (Plano Nacional de Imunizações) e seguido pelo governo estadual no PEI (Plano Estadual de Imunizações). É o caso da cidade de São Paulo, que informou dar início as crianças de 11 anos.

Ao menos segundo as regras do estado de São Paulo, as crianças com comorbidades integram o primeiro grupo a se vacinar. Para comprovar a condição de risco, os pais ou responsáveis devem apresentar exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica. O cadastro na UBS (Unidade Básica de Saúde) onde a criança recebe tratamento também é válido.

Confira abaixo a relação de comorbidades

  • insuficiência cardíaca;
  • cor-pulmonale e hipertensão pulmonar;
  • cardiopatia hipertensiva;
  • sídrome coronarianas;
  • valvopatias;
  • miocardiopatias e pericardiopatias;
  • doença da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas;
  • arritmas cardíacas;
  • cardiopatias congênitas;
  • próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
  • talessemia;
  • síndrome de down;
  • diabetes mellitus;
  • pneumopatias crônicas graves;
  • hipertensão arterial resistente e de artéria estágio 3;
  • hipertensão estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo;
  • doença cerebrovascular;
  • doença renal crônica;
  • imunossuprimidos (incluindo pacientes oncológicos);
  • anemia falciforme;
  • obesidade morbida;
  • cirrose hepatica;
  • HIV

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