Cinco filmes para relembrar o também ator Elvis Presley
Astro integrou o elenco de 31 filmes de ficção em Hollywood
Selecionar as melhores canções do repertório de Elvis Presley pode ser uma missão cruel. Na indústria musical dos anos 50 e 60, o astro definia modismos, mudava padrões de comportamento e, principalmente, reinava nas paradas de sucesso. Ainda assim, ele insistiu numa obsessão: ser ator. Integrou o elenco de 31 filmes de ficção em Hollywood.
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Ao contrário de sua carreira musical, a trajetória cinematográfica de Elvis não deixa tanta saudade. Por muito tempo, aliás, foi tratada com descaso até por uma parte dos fãs. A revalorização dessas produções (em grande parte, musicais) se deu a partir de 2010, quando a Cinemateca Americana, canais de TV por assinatura e relançamentos em DVD reavivaram a trajetória irregular (mas curiosa) do cantor no cinema.
A seguir, relembre ou descubra cinco bons momentos de Elvis nas telas:
“A Mulher que Eu Amo” (Loving You, 1957)
Elvis estreou no cinema um ano antes, em 1966, com “Ama-me com Ternura”. Mas o filme seguinte definiu o seu perfil no cinema: o papel do astro talentoso em ascensão, às voltas com as consequências do show business, tem algo de autobiográfico. Não à toa, seria repetido por ele. O modelo do longa-metragem, veículo perfeito para o astro pop, inspirou fitas do gênero como “Purple Rain” (1984), com Prince.
“O Prisioneiro do Rock” (Jailhouse Rock, 1957)
Trata-se de um dos melhores momentos da primeira fase de Elvis na tela. No drama musical dirigido por Richard Thorpe, Elvis novamente interpreta um artista nato que luta para ser reconhecido na indústria musical. Nada muito original. As coreografias criativas e o carisma do ídolo, contudo, garantem resultado adorável. Esta é, afinal, a versão “de ficção” que Elvis criou para si próprio.
“Balada Sangrenta” (King Creole, 1958)
O papel principal seria de James Dean. Após a morte do ator, em 1955, o projeto foi cancelado. Três anos depois, com várias alterações no roteiro, a trama ganhou adaptações para vestir Elvis. Dirigido por Michael Curtiz, de “Casablanca” (1942), o cantor surpreende e convence como um cantor de bares que tenta escapar de um chefão do crime. A trilha, com faixas como “Hard Headed Woman”, é um achado.
“Estrela de Fogo” (Flaming Star, 1960)
Depois de “Balada Sangrenta”, Elvis interrompeu a carreira para servir o exército. Na volta, fez dezenas de musicais pouco memoráveis, que amenizavam o lado rebelde do cantor. Nessa fase esquecível, “Estrela de Fogo” é uma exceção: um faroeste de tom clássico dirigido por Don Siegel (de “Dirty Harry”) sobre um homem em crise, filho de mãe índia e pai branco.
“Amor à Toda Velocidade” (Viva Las Vegas, 1964)
Em uma década de muitos equívocos, Elvis acertou nesta comédia romântica sobre as aventuras amalucadas de um piloto de carros em Las Vegas. A participação da atriz Ann-Margret acrescenta muito ao filme, que se tornou um dos grandes sucessos de bilheteria dos anos 60. A cena musical com a faixa-título, filmada em um único plano-sequência, está entre as preferidas dos fãs.