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Raul Seixas: curiosidades e fotos históricas de sua trajetória

Confira sete fatos pouco conhecidos a respeito do roqueiro, que morreu há 25 anos em São Paulo

Por Luan Flavio Freires
Atualizado em 5 dez 2016, 14h10 - Publicado em 21 ago 2014, 21h18

Nesta quinta (21), completam-se 25 anos da morte de Raul Seixas. O músico, pioneiro do rock no Brasil e dono de uma legião de fãs e admiradores, morreu em São Paulo no dia 21 de agosto de 1989, apenas um dia antes do lançamento de A Panela do Diabo, fruto da parceria com Marcelo Nova.

Para relembrar a data e o legado de Raul, selecionamos sete curiosidades a respeito dele, que vão desde a inusitada forma como ele conheceu Paulo Coelho, com quem compôs grandes clássicos da música brasileira, até o dia em que, acredite, ele precisou provar que era ele mesmo. Toca Raul!

 
https://youtube.com/watch?v=jU-P5MSatig

Raul já precisou provar que era ele mesmo

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Em 1982, Raul tinha uma apresentação agendada na cidade de Caieiras, no interior de São Paulo, mas chegou embriagado ao local. Ele estava tão bêbado que o público pensou que se tratava de um impostor e começou a arremessar garrafas no palco. A confusão foi tanta que Raul foi levado para a delegacia. Chegando lá, o delegado também duvidou de sua identidade, o agrediu e o manteve preso por duas horas. Acima, algumas reportagens impagáveis sobre o episódio.

 

Raul encontrou Paulo Coelho por causa de um artigo sobre extraterrestres

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O encontro entre uma das duplas de compositores mais prolíficas da música brasileira se deu de forma inusitada. Em 1972, Raul leu um artigo sobre discos voadores na revista A Pomba. O autor? Ele mesmo, Paulo Coelho. O músico foi, então, procurá-lo na redação da publicação. Coelho pensou que era um agente do regime militar e mentiu, dizendo que não era ele. A conversa se estendeu e o escritor acabou se revelando, dando início a uma longa e produtiva amizade. O ator Lucci Ferreira interpreta Raul no filme Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho, em cartaz na cidade. 

 

A Sociedade Alternativa quase existiu

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A utopia de um lugar onde imperava a Lei de Thelema, do ocultista britânico Aleister Crowley, que dizia “faze o que tu queres há de ser tudo da Lei”, chegou muito perto de se concretizar. Segundo Raul, em 1974, ele ganhou de uma sociedade esotérica da qual fazia parte um terreno em Minas Gerais. Ali seria fundada a Cidade das Estrelas, onde “o advogado era o não-advogado e o policial era o não-policial”.  No mesmo ano, entretanto, ele e Paulo Coelho foram presos e se exilaram nos Estados Unidos. O lugar nunca existiu de fato.

 

Raul teria encontrado John Lennon (e conversado com ele por dias)

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Essa talvez seja uma das maiores lendas que circundam a vida de Raul Seixas. Em entrevistas, o músico afirmava com convicção que havia se encontrado com John Lennon em 1974, quando o ex-beatle estava momentaneamente separado de Yoko Ono. Na entrevista acima, ele conta que conversou sobre a Sociedade Alternativa com Lennon e, segundo ele, a reação do inglês foi entusiasmada. “Ele estava disposto a ajudar”, diz. A história, porém, é pra lá de inverossímil e já foi contestada por Nelson Motta e Paulo Coelho.

 

Raul visitou Graceland, a casa de Elvis Presley localizada em Memphis, no Tennessee

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Raul nunca escondeu ser um fanático por Elvis Presley e já creditou ao Rei do Rock a responsabilidade por ele ter se envolvido com a música. Durante o exílio, Raul visitou a residência do ídolo, Graceland, local de peregrinação para os mais ardorosos fãs de Presley até hoje.

 

Nada menos que 62 dos músicos participaram da gravação de Gita

Gita (1974), talvez seja um dos mais diversos e impressionantes álbuns da história da música pop brasileira. Ali tem de tudo: sertanejo em Medo da Chuva, rockabilly em Super-Heróis, soul à Otis Redding em Loteria da Babilônia… E por aí vai. A faixa-título foi arranjada por Miguel Cirdas e precisou de 62 músicos no estúdio para realizar o registro da canção.

 

Bruce Springsteen cantou Sociedade Alternativa em sua passagem pelo Brasil

Em sua última turnê, o lendário Bruce Springsteen interpretou músicas compostas por artistas dos países por onde passou. Na Nova Zelândia, cantou Royals, de Lorde, e na Austrália a escolhida foi Highway to Hell, do AC/DC. Já era esperado que ele fizesse algo do tipo por aqui, mas quem esteve nas duas apresentações no Espaço das Américas ou no show do Rock in Rio se surpreendeu, e muito, com Springsteen cantando a faixa de Raul em português e acompanhado de uma instrumentação primorosa.

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