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‘Sequestro’ de escultura da Mônica intriga frequentadores da Oscar Freire

Boneca de 1,60 de altura foi levada de uma das principais ruas do comércio do comércio paulistano; polícia investiga imagens de câmeras de segurança

Por Nataly Costa
Atualizado em 5 dez 2016, 15h28 - Publicado em 12 nov 2013, 13h50
monica oscar freire
monica oscar freire (Nataly Costa / Veja São Paulo/)
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O desaparecimento de uma das cinquenta esculturas que fazem parte da exposição Mônica Parade, em homenagem aos 50 anos da personagem de Mauricio de Sousa, tem intrigado e provocado piadas de frequentadores da Rua Oscar Freire, uma das mais importantes centros comerciais da capital.

O “sequestro” da estátua de 1,60 de altura, como vem sendo chamado pelos frequentadores da via nos Jardins, na madrugada da última sexta (8), está sendo investigado pela polícia, mas segue um mistério para quem trabalha ou vive por ali.

Funcionários do restaurante Frevo, no número 603, foram alguns dos únicos a darem pela falta da Mônica, que ficou apenas algumas horas no local. Segundo o subgerente, Antônio Félix Correia, quando o restaurante fechou às 2 horas da manhã da quinta, a estátua ainda estava lá. Na sexta, às 6 horas, os funcionários tomaram um susto. “Todo mundo começou a perguntar: ‘Cadê a Mônica?’ Fiquei chateado porque a moça que instalou a estátua tinha pedido para eu cuidar dela.”

“Nem vi Mônica nenhuma, só o suporte azul que deveria ser a base da estátua”, contou Ricardo Morgado, administrador de uma loja de decoração. A maioria dos estabelecimentos da rua, conhecida pelas lojas de grifes caras, fecha às 19 horas. 

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O caso também virou piada na delegacia onde está sendo investigado. “Ela não foi roubada, saiu correndo com o Sansão”, brincou um policial que não quis se identificar. A polícia já conseguiu imagens de câmeras de segurança da região e ouviu curadores da exposição, que foram prestar queixa. Outras esculturas instaladas em locais próximos, como a Avenida Paulista, foram pichadas.  

Indignação

Em nota, a organização da Mônica Parade lamentou o desaparecimento de uma das obras expostas e os casos de pichações que, afirma, estão sob investigação policial. “Esses casos também geraram indignação e uma reação imediata dos fãs nos sentido de ajudar a preservar as esculturas. A população está vigilante e apoia esse tipo de iniciativa de interação do público com a arte nas ruas da cidade”, diz o texto.

O comunicado ressalta que a mostra teve “grande repercussão na mídia e nas redes sociais” e que, ao término da exposição, no dia 8 de dezembro, as esculturas serão leiloadas e a renda revertida para crianças atendidas pelo Unicef.

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