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Secretário descarta expulsão de policiais por caso de anão no Denarc

Gravação polêmica vazou na internet e mostrava imagens de "mini gogo-boy" 

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h05 - Publicado em 9 set 2015, 19h48

O secretário Estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, descartou na manhã desta quarta-feira (8) expulsar policiais civis envolvidos no caso do anão gogo-boy que fez uma apresentação de strip-tease dentro do Departamento de Narcóticos (Denarc), em São Paulo, na semana passada. “Já adianto, como secretário e responsável pela aplicação e encaminhamento de sanções, que não acho proporcional os fatos levarem à expulsão”, afirmou.

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A polêmica teve início após vazar na internet imagens de um “mini gogo-boy” dançando de cueca, meias e sapato em cima de uma mesa na sala da 2.ª Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise). A apresentação fazia parte de uma festa surpresa para uma escrivã de polícia que estava fazendo aniversário.

No vídeo, o anão, conhecido como Júnior Gelinho, de 28 anos, senta no colo da escrivã e também abraça um delegado. Segundo Moraes, os dois já prestaram depoimento na Corregedoria da Polícia Civil sobre o episódio, que o secretário classificou como de “extremo mau gosto”.

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“Policiais e servidores públicos não devem fazer comemorações particulares dentro da repartição publica. Obviamente existe uma irregularidade”, disse o secretário. “Mas não podemos perder de vista a proporcionalidade (da punição).”


https://youtube.com/watch?v=cZj_SHeTQ1c

 

Pagode

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Em outro vídeo, divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, policiais da 5ª Delegacia Seccional de São Paulo (Leste) aparecem em uma festa dentro da sala da delegada titular, Elaine Maria Biasoli, regada a samba e cerveja. O evento aconteceu em março. A Corregedoria chegou a apurar o caso, mas a investigação foi arquivada em junho.

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Para o secretário, o arquivamento do caso não significou impunidade. “Houve admoestação verbal à delegada de Polícia, determinando que isso não mais se repetisse”, disse Moraes. “Mas em virtude de não haver nenhuma outra prova de horário de serviço e de abertura ao público, nenhuma outra sanção mais grave foi determinada.”

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