Marcados na periferia, protestos do Passe Livre têm menos de 1000 confirmados
Atos de amanhã, terça (3), acontecerão simultaneamente no Campo Limpo, em Pirituba e em São Miguel Paulista. No primeiro, menos de 100 pessoas confirmaram presença
Acostumado a levar milhares para as ruas, o Movimento Passe Livre (MPL) marcou para esta terça (3) o sétimo ato contra o aumento da tarifa do transporte público. Será, porém, o primeiro descentralizado, dividido em três bairros da periferia: Pirituba (Zona Norte), São Miguel Paulista (Zona Leste) e Campo Limpo (Zona Sul). Os três acontecem simultaneamente às 17h.
Diferente do que aconteceu nos eventos anteriores – que tinham entre 9 000 e 25 000 confirmados no Facebook -, a adesão até agora parece baixa. O ato no Campo Limpo contava, até o meio da tarde desta segunda (2), com apenas 97 confirmados. O de Pirituba, 375 pessoas de um total de 8 000 convidados. O maior, por enquanto, é o de São Miguel Paulista, no qual 461 garantem que irão comparecer. Ao todo, são menos de 1 000 confirmados nas três manifestações simultâneas.
Em geral, o MPL vem conseguindo reunir cerca de 5 000 pessoas em locais como a Avenida Paulista, Teatro Municipal, Rua da Consolação e metrô Tatuapé. Alguns atos terminaram em depredação – no último, na quinta-feira passada (29), a Polícia Militar jogou bombas de gás lacrimogêneo dentro da estação Faria Lima da Linha 4-Amarela do metrô, causando pânico generalizado.
Aumento da tarifa
No dia 6 de janeiro, a prefeitura e o governo do Estado aumentaram de 3 reais para 3,50 o valor do bilhete do transporte coletivo em São Paulo. Quem aderir ao Bilhete Único Mensal, porém, continua pagando 3 reais. Estudantes da rede pública ganharam passe livre e andam de graça nos ônibus.