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Presos PM e ex-PM suspeitos de participar de chacina na Pavilhão Nove

Rodinei Dias dos Santos foi detido por volta das 7h em Carapicuíba 

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h30 - Publicado em 7 Maio 2015, 08h43
Chacina corinthians pavilhão nove
Chacina corinthians pavilhão nove (Futura Press/Folhapress/)
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Um policial militar e um ex-agente da corporação foram presos na manhã desta quinta-feira (7) sob suspeita de participar da chacina que deixou oito mortos na sede da torcida organizada Pavilhão Nove, no mês passado. O soldado Walter Pereira da Silva Junior e o ex-policial Rodney Dias dos Santos foram detidos por volta das 7h.

Rodney foi expulso da corporação após ter sido condenado por receptação de carro roubado. A polícia ainda investiga a participação de um terceiro policial. De acordom as investigações, uma semana antes ele foi à sede da torcida e agrediu alguns integrantes. 

Chacina revela relação entre torcidas organizadas e facções criminosas

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está à frente das investigações, afirma que as mortes podem ter sido motivadas por dívida ou tráfico de drogas.

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Segundo a polícia, o alvo dos criminosos era Fábio Domingos, de 34 anos, traficante de drogas na região do Ceagesp (Zona Oeste) e ex-presidente da torcida organizada do Corinthians.

“Tenho dois filhos para criar”, disse vítima de chacina

O alvo dos assassinos, segundo a apuração policial, era apenas o ex-presidente da torcida Fábio Domingos, 34, traficante de drogas na região da Ceagesp (central de abastecimento), na zona oeste. Fábio também foi um dos corintianos presos na Bolívia, suspeito de envolvimento na morte do garoto Kevin Espada, atingido por um sinalizador durante partida da Libertadores em 2013.

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O crime

Na noite de sábado, 18 de abril, dois armados invadiram o barracão da Pavilhão Nove, que fica embaixo da Ponte dos Remédios, próxima à Marginal Tietê. De acordo com testemunhas, os assassinos mandaram as pessoas deitarem chão e atiraram contra a cabeça de sete delas, que morreram no local. A oitava vítima foi baleada dentro da quadra da torcida, mas conseguiu fugir em direção à rua. Ela caiu em um posto de combustível e foi levada ao Hospital das Clínicas, onde morreu. Foram encontradas cápsulas de pistola 9 milímetros próximo aos corpos.

Doze pessoas estavam na sede da torcida no dia da chacina. Três conseguiram escapar e outra, um faxineiro, foi poupado. 

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