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Porteiro suspeito de assassinato não poderia estar armado, diz advogado

O crime aconteceu no estacionamento de um outlet em Embu das Artes; discussão começou por causa de 12 reais

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h31 - Publicado em 5 Maio 2015, 10h24

O porteiro Fernando Santana Pereira, de 36 anos, não poderia estar portando arma de fogo no serviço que fazia no estacionamento de um outlet em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo. Uma discussão que envolveu Pereira neste domingo (3) resultou na morte do vendedor José Gabriel Souza de Oliveira, de 19 anos. Outras duas pessoas ficaram feridas.

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As informações são do advogado José Soares da Costa Neto, que representa a empresa Emanoel Serviços de Portaria, para a qual o suspeito trabalhava há cinco anos, sem registro anterior de problemas. “Ele estava armado por conta própria ali. Não poderia de forma alguma e fez por sua conta em risco”, disse o advogado ao Estado na noite dessa segunda (4). O suspeito fugiu do local logo após os disparos e permanece foragido.

O boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Central de Embu das Artes. A discussão teria começado às 17h30 na Rua Muni Stemberg, no bairro Tingidor. Além de Oliveira, estavam presentes dois primos: um motorista de 23 anos e um barman de 26 anos.

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Eles teriam se revoltado após encontrarem dificuldade para pagar o estacionamento de uma loja de roupas, que não aceitava uma determinada bandeira de cartão de crédito. O grupo então se deslocou para sacar dinheiro em um caixa eletrônico próximo, mas não conseguiu entrar novamente na garagem.

De acordo com o relatado pela Secretaria de Segurança Pública, “em meio a discussão, um dos seguranças puxou uma arma. Quando uma das vítimas disse ‘atira’, o segurança disparou”. O tiro atingiu o vendedor pelas costas. Apesar do atendimento médico, a vítima não resistiu aos ferimentos. O barman foi atingido no peito, no braço e na perna. O motorista levou um tiro na mão. Eles foram levados ao pronto-socorro central de Embu das Artes e transferidos posteriormente ao Hospital Geral de Pirajussara.

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O advogado José Soares da Costa Neto esclareceu que o homem não prestava serviços como segurança e estava ali apenas como porteiro. Ele compareceu ao plantão e se comprometeu a fornecer a qualificação do funcionário. O caso foi registrado como homicídio tentado e consumado.

A família do vendedor recebeu a notícia com consternação. O pai de Oliveira, Solon Almeida de Oliveira, cobrou punição para os envolvidos. “Só espero que essa pessoa seja punida e essa loja também tem de ser punida por não saber contratar seus funcionários. Aconteceu tudo isso por causa de 12 reais do estacionamento”, disse para o Bom dia São Paulo (Estadão Conteúdo). 

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