Por dentro da Bienal: entenda a obra de arte em forma de restaurante
Mais do que obra comestível, o projeto Restauro de Jorge Menna Barreto envolve agroprodutores de todo o estado
Quer entender melhor as obras da 32ª Bienal de São Paulo? A VEJA SÃO PAULO fez uma série de entrevistas com alguns dos artistas participantes para que você fique por dentro da criação e produção de algumas obras emblemáticas.
Neste primeiro capítulo, o artista Jorge Menna Barreto conta sobre a obra Restauro que é, na verdade, o restaurante da Bienal.
Todos os alimentos são provenientes de agroflorestas e produtores orgânicos. A preços acessíveis, o cardápio traz ingredientes de acordo com o que o agricultor e a estação determinam. Na primeira semana do projeto, por exemplo, o PF Agroecológico incluia cereais, feijão, verdurada, raízes, salada e farofinha pelo preço mínimo de 12 reais – valor suficiente para que o projeto seja sustentável – ou 15 reais, preço que gera excedente compartilhado com toda a rede de envolvidos.
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O projeto também abrange uma programação de oficinas, conversas com agricultores, e demonstrações de preparo. “Quero mostrar como os hábitos alimentares e sistema digestivo tem o poder de moldar e regenerar a paisagem na qual vivemos”, explica o artista. No cardápio da bienal, tem mesmo obras para todos os gostos: dali ninguém vai sair com fome de novas experiências.