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Polícia Militar infiltra agentes em ônibus para conter ataques

Oficiais vão circular pelas linhas que trafegam pelos principais corredores de transporte público na Zona Sul

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h38 - Publicado em 31 mar 2015, 10h54

A Polícia Militar começou a infiltrar agentes em trajes civis nas linhas de ônibus que trafegam pelos principais corredores de transporte público de bairros como Capão Redondo, Jardim Ângela e Grajaú. A ação, que não tem data para acabar, tem como objetivo combater ataques incendiários contra os veículos.

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Segundo o coronel Reinaldo Zychan, comandante do policiamento na capital, do começo do ano até agora, a Zona Sul da cidade registrou a maioria dos casos. Dos dezenove veículos incendiados, treze rodavam nos bairros em que os policiais infiltrados terão de fazer as viagens.

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Além disso, mais 200 policiais dos batalhões de área, da Rota e do Batalhão de Policiamento de Trânsito vão dividir o trabalho com os infiltrados, fazendo o policiamento ostensivo nos corredores de ônibus dos bairros e na fiscalização de transporte clandestino.

“É mais do que sabido que tem o envolvimento do transporte clandestino com essas ações. É algo que para nós é muito claro e temos policiais militares que vão estar em trajes civis nos ônibus”, disse Zychan.

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Da lista de ataques fornecida pela São Paulo Transporte para a PM, a região do Grajaú é a mais perigosa para os motoristas, cobradores e passageiros. Só neste ano, já foram seis ataques, de acordo com um relatório atualizado da SPTrans. No dia 5 de janeiro, por exemplo, cinco veículos foram incendiados por criminosos.

Tráfico

Além da suspeita sobre o transporte clandestino, a Polícia Militar também trabalha com os casos em que os líderes do tráfico de drogas da Zona Sul comandam os ataques após operações em pontos de venda de drogas.

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De acordo com o comandante, na sexta (27), por exemplo, traficantes de drogas que foram alvo de uma operação da Polícia Militar na área do 100º Distrito Policial (Jardim Herculano), na região do bairro Guarapiranga, mandaram mensagens por meio de um aplicativo para que os comparsas promovessem ataques contra ônibus.

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“Foi apreendido um telefone de um dos traficantes com um monte de mensagens dando as instruções”, afirmou Zychan.

Informantes

A Polícia Militar também quer estabelecer uma rede de contato com as garagens de transporte para que as informações cheguem ao conhecimento da polícia.

“Há certas situações relatadas para nós em que o motorista passa, percebe uma concentração suspeita e segue para não incendiarem o ônibus. Só que o próximo que vem atrás não está atento, para e as pessoas acabam agindo.”

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Com as ações, o comandante espera acabar com os casos de ataques contra ônibus na Zona Sul da capital. Segundo a prefeitura, no ano passado foram 132 ataques, contra os 65 registrados em 2013 (O Estado de S. Paulo).

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