Continua após publicidade

Manifestantes presos há 43 dias não tinham explosivos, diz perícia

Instituto de Criminalística e esquadrão antibomba da Polícia Militar constataram que os objetos encontrados com Rafael Lusvarghi e Fábio Hideki Harano não eram artefatos perigosos

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 14h13 - Publicado em 5 ago 2014, 10h50

Perícia feita pelo Instituto de Criminalística  e pelo esquadrão antibombas da Polícia Militar comprovou que o professor de inglês Rafael Lusvarghi, de 26 anos, e o estudante e funcionário da Universidade de São Paulo (USP) Fábio Hideki Harano, de 27, presos em uma manifestação no dia 23 de junho, não portavam materiais explosivos. De acordo com o laudo, nada que estava na mochila dos manifestantes – um pote de achocolatado vazio era um dos itens – poderia provocar incêndios ou representava qualquer ameaça à integridade dos policiais ou das demais pessoas.

Lusvarghi e Harano participaram de uma manifestação contra a Copa na região da Avenida Paulista e foram presos em flagrante. Segundo a polícia, eles são líderes de grupos black bloc – que promovem a depredação como forma de protesto – e portavam materiais inflamáveis e coquetéis molotov. Esse era um dos principais argumentos da denúncia oferecida pelo Ministério Público, que foi acatada pela Justiça. Os dois estão presos há 43 dias.

+ Homem morre em tiroteio na Avenida Faria Lima

“Profissionalismo”

Na segunda-feira(4), durante uma sabatina promovida pelo jornal O Estado de S.Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) falou pela primeira vez sobre as prisões dos dois manifestantes. “A polícia agiu com absoluto profissionalismo”, disse. Questionado se os policiais teriam forjado provas contra os manifestantes – não foi feita uma apresentação nem há fotos dos artefatos apreendidos, algo que é praxe nas prisões em flagrante -, o governador disse que “de maneira alguma” a polícia agiria dessa forma. 

Continua após a publicidade

+ Justiça recebe denúncia contra casal acusado de matar zelador

Questionada, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que “os fatos estão sub judice” e que a denúncia contra Lusvarghi e Harano não se baseia “apenas em objetos encontrados com ambos”.

+ Confira o que acontece na cidade

Manifestantes divulgaram nas redes sociais os vídeos das prisões. Confira:

Continua após a publicidade

Rafael Lusvarghi

 

Fábio Hideki Harano

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.