Em ato, pais defendem inocência de funcionário acusado de estupro
Profissional da colégio Mackenzie, de Tamboré, foi demitido e está preso com base em depoimento de três alunos
Cerca de dez mães e pais de alunos do Colégio Presbiteriano Mackenzie, em Tamboré, fizeram na tarde desta segunda-feira (24) um ato para defender a inocência de um funcionário acusado de estupro.
As faixas estampavam expressões como “Justiça Já!” e “Queremos provas!”.
Antônio, de 44 anos, está preso desde o mês de maio com base em relatos de três crianças de 3 anos, que disseram, segundo os acusadores, ter sido tocadas por ele.
Como não há prova em vídeo, em exame sexológico ou testemunhas, muitas das famílias defendem que a acusação é injusta. Ressaltam que o homem trabalhava ali havia anos e sempre manteve boa reputação. Acreditam em um mal entendido: as crianças se assustaram depois que ele interpretou um “menino malvado” em uma peça teatral, na época da Páscoa.
“O lugar com mais câmeras em Barueri é o Mackenzie. Se acham que ele é culpado, por que não mostram as imagens?”, argumentava no ato o empresário Flavio Fujimoto, pai de um aluno de 9 anos.
A defesa do funcionário, que tinha como atribuição auxiliar os professores em aulas e atividades recreativas, afirma que ele é inocente. Em entrevista para o Fantástico, da TV Globo, ele relatou susto ao ser preso: “Meu mundo desabou naquele instante. Eu olhei aquela algema na minha mão: ‘O que está acontecendo? O que é isso aqui?’. Não tive explicação nenhuma””
A escola, que demitiu Antônio após as acusações, não se pronunciou.
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