Greve de motoristas de ônibus ainda causa transtornos na cidade
Apesar do término da paralisação, veículos da viação Santa Brígida foram impedidos de deixar as garagens na manhã desta quinta-feira (22). Congestionamento recorde chegou a 168 quilômetros
Apesar do acordo feito na noite de ontem entre sindicalistas e grevistas, a circulação de ônibus em São Paulo não está totalmente normalizada. Veículos da viação Santa Brígida, cujos funcionários deram início à greve, foram impedidos nesta quinta-feira (22) por manifestantes de deixar as garagens da Vila Jaguará e da Vila Mangalot, ambas na Zona Oeste, no início da manhã. Os ônibus só começaram a circular por volta das 10h, de acordo com a SPTrans.
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O funcionamento do Terminal Pirituba foi prejudicado. Veículos do Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência), acionados para suprir a demanda de passageiros no terminal, continuam atuando na área.
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Ônibus estão parados também na Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte, perto do Terminal Cachoeirinha. A SPtrans informou que vândalos furavam os pneus dos carros que passam pela via.
O recorde de trânsito no período da manhã neste ano acaba de ser batido, segundo a CET. Às 9h30, o índice de congestionamento chegou a 168 quilômetros. O recorde anterior foi registrado em 25 de abril, com 142 quilômetros. Às 11h, o número caiu para 143 quilômetros.